PT-8
PT
| Instruções de Serviço
2. Travão de inércia
Esta serra de corrente está equipada com um travão de
inércia mecânico conforme as mais novas normas. Este
está acoplado com o travão da corrente e efectua uma
travagem da corrente em movimento logo que a serra de
corrente for desligada.
Este travão é posto em funcionamento, soltando-se o
interruptor de lig./desl. Ele impede o risco de ferimentos
devido ao movimento de inércia de corrente.
3. Bloqueio de acionamento de segurança
Uma segurança adicional é oferecida pelo atraso de
acionamento, o qual, após cada desligar da serra de
corrente, atua por aprox. 3 Segundos.
Após o desligar, para a sua própria segurança, atua um
atraso de 3 segundos, antes que o aparelho possa ser
ligado novamente.
Somente no caso do encerramento desta fase, a ser-
ra poderá ser novamente posta em funcionamento,
premindo-se o botão de bloqueio 15 com subsequente
acionamento do interruptor de funcionamento 9, como
descrito na secção „Ligar”.
4. Pino de captura da corrente
(fig. 8)
Esta serra de corrente está equipada com um pino de
captura de corrente (17). No caso em que, durante o ser-
viço de corte, venha a ocorrer uma rutura na corrente, o
pino da corrente captura a ponta da corrente que salta,
evitando, desta maneira, lesões na mão do operador.
8. Esclarecimento dos procedimentos corretos
aquando dos trabalhos básicos de corte,
desrama e corte transversal
(Fig. 9 - 16)
a) Cortar árvores
Se duas ou mais pessoas estiverem simultaneamente
a cortar e abater árvores, a distância entre as pessoas
a cortar e abater deve ser de, no mínimo, o dobro da
altura da árvore que está sendo abatida. No caso de
abate de árvores, prestar Atenção para que nenhuma
outra pessoa possa ser colocada em perigo, não sejam
atingidas quaisquer linhas de abastecimento elétricas
e nenhum dano material seja causado. Se uma árvore
entrar em contacto com uma linha de abastecimento,
entrar em contacto imediatamente com a empresa de
abastecimento.
No caso de trabalhos de corte em declives, o operador
da serra de corrente deve manter-se no terreno acima
da árvore a ser abatida, pois a árvore depois do abate,
possivelmente, irá rolar ou escorregar morro abaixo.
Antes do abate deve ser planeada uma via de fuga e,
se necessário, tornada desimpedida. A via de fuga deve
dirigir-se obliquamente para trás da linha de queda espe-
rada, como representado na figura 9.
Antes do abate, devem ser levados em consideração a
inclinação natural da árvore, a posição dos galhos gran-
des e a direção do vento, para poder avaliar a direção
de queda da árvore.
Sujidades, pedras, casca solta, pregos, grampos e ara-
mes devem ser removidos da árvore.
b) Formação de entalhe
Serrar em ângulo recto à direção de abate um entalhe
com uma profundidade de 1/3 do diâmetro da árvore,
como indicado na figura 10. Primeiramente, executar o
corte de entalhe inferior horizontal. Com isso, é evitada a
preensão da corrente da serra ou do friso de guia quando
do posicionamento do segundo corte de entalhe.
c) Formação de corte de abate
Colocar o corte de abate, no mínimo, 50 mm acima do
corte de entalhe horizontal, como indicado na figura 10.
Executar o corte de abate paralelamente ao corte de
entalhe horizontal. Serrar o corte de abate apenas na
profundidade que deixe mantida ainda uma escora (perfil
de abate), que pode funcionar como dobradiça. A escora
evita que a árvore gire e caia na direção errada. Não
serrar completamente a escora.
Quando da aproximação do corte de abate da escora, a
árvore deve começar a cair. Se ficar evidenciado que a
árvore não irá cair possivelmente na direção desejada
ou inclina-se para trás e prende na corrente da serra,
interromper o traço de abate e utilizar, para a abertura
do corte e para o abate da árvore na linha de queda de-
sejada, calços de madeira, material plástico ou alumínio.
Quando a árvore começar a cair, retirar a serra de cor-
rente do corte, desligar, depor e abandonar a área de
risco através da via de fuga planeada. Prestar Atenção
quanto a galhos caídos e não tropeçar.
d) Desrama
Aqui é entendida a separação de galhos da árvore aba-
tida. Quando da desrama, em primeiro, deixar de lado
galhos grandes dirigidos para baixo, que apoiam a árvo-
re. Separar com um corte ramos pequenos, de acordo
com a figura 11. Os galhos que se encontram sob tensão
devem ser serrados de baixo para cima, para evitar uma
preensão da serra.
e) Corte transversal de troncos
Aqui é entendida a separação da árvore abatida em par-
tes transversais. Prestar Atenção ao seu posicionamento
seguro e à distribuição uniforme do seu peso sobre
ambos os pés. Caso possível, o tronco deve ser apoiado
por galhos, escoras ou calços. Observar as instruções
simples para serrar facilmente.
Se o comprimento total do tronco estiver deitado de
maneira uniforme, como indicado na figura 12, é serrado
por cima.
Se o tronco estiver deitado numa extremidade, como
indicado na figura 13, serrar primeiro 1/3 do diâmetro
do tronco pelo lado inferior, a seguir o resto por cima na
altura do corte inferior.
Se o tronco estiver deitado sobre as duas extremidades,
como indicado na figura 14, serrar primeiramente 1/3 do
diâmetro do tronco pelo lado superior, a seguir 2/3 pelo
lado inferior na altura do corte superior.
Quando os trabalhos são feitos em declives permanecer
sempre acima do tronco, como indicado na figura 15.
Para manter o controlo total no momento do “corte de
seccionamento “, reduzir a compressão no final do corte,
sem soltar o agarrar firme nas pegas da serra de corren-
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