background image

17

Instruções de Utilização

1. Descrição do Dispositivo

A prótese biológica pericárdica PERIMOUNT Magna da
Carpentier-Edwards (também referida como prótese biológica
Magna) consiste numa válvula de três folhetos constituída por
pericárdio bovino que foi conservado numa solução de
glutaraldeído tamponada e montada numa estrutura flexível.

O tecido é fixado utilizando o inovador processo de fixação
Neutralogic, no qual o tecido é colocado num banho isento de
pressão de solução de glutaraldeído.

A prótese biológica é tratada de acordo com o processo ThermaFix
da Edwards, que inclui um tratamento térmico do tecido com
glutaraldeído e utiliza etanol e polisorbato-80 (um surfactante). A
prótese biológica é embalada e, por último, esterilizada em
glutaraldeído. O glutaraldeído mostrou reduzir a antigenicidade das
válvulas de tecido de enxerto heterólogo e aumentar a estabilidade
tecidular (Refs. 10 e 12). O glutaraldeído, por si só, não mostrou
afectar nem reduzir a taxa de calcificação da válvula.

A estrutura foi concebida para ser distensível ao nível do orifício
e comissuras. A distensibilidade dos suportes da comissura
destina-se a reduzir o choque decorrente da carga nas
comissuras da válvula e na margem livre dos folhetos (Ref. 42).
A distensibilidade do orifício destina-se a reduzir a pressão no
folheto. O conceito de orifício distensível baseia-se na fisiologia
e mecânica das válvulas cardíacas naturais e na experiência
publicada sobre a implantação de enxertos heterólogos sem
stent (Refs. 5 e 7).

A estrutura leve com cabos é constituída por Elgiloy, uma liga
resistente à corrosão, escolhida em virtude da sua superior
eficácia de mola e características de resistência à fadiga, e é
revestida por uma malha de poliéster.

Uma fina faixa laminada de película de Elgiloy/poliéster envolve
a base da estrutura com cabos, proporcionando um suporte
estrutural ao orifício. A esta estrutura é ligado um anel de
sutura de silicone-borracha flexível, revestido por um tecido de
politetrafluoroetileno poroso e sem costuras, concebido para
facilitar o encapsulamento e crescimento tecidular interno. O
anel de sutura da aorta foi recortado para se adaptar à raiz
aórtica natural. A natureza distensível do anel de sutura facilita
a coaptação entre a válvula e uma base tecidular muitas vezes
irregular ou calcífica.

Um suporte de válvula integrante é ligado à válvula por meio de
suturas para facilitar o manuseamento e sutura da válvula
durante a implantação. O suporte é facilmente solto pelo
cirurgião (ver 

11.2 Instruções de Manipulação e Preparação

).

O diâmetro do anel de sutura da prótese biológica pericárdica
PERIMOUNT Magna da Carpentier-Edwards foi reduzido para
facilitar a implantação em doentes com raízes aórticas pequenas.

2. Indicações de Utilização

As válvulas pericárdicas estão indicadas para utilização em
doentes que sofram de doença valvular cardíaca. A doença
valvular cardíaca de origem aórtica é uma situação que envolve
qualquer uma das seguintes condições: obstrução ou estenose da
válvula aórtica cardíaca; fuga na válvula aórtica, conhecida por
regurgitação, incompetência ou insuficiência; e combinações das
duas, por vezes denominada doença mista ou lesões combinadas.

A doença valvular cardíaca de origem aórtica pode ser causada
por qualquer número de factores, incluindo anomalias
congénitas, infecção por vários microrganismos, calcificação
degenerativa e doença cardíaca reumática.

As válvulas pericárdicas são particularmente utilizadas nos
doentes para quem a anti-coagulação a longo prazo esteja
contra-indicada ou em que possa ser difícil manter uma
terapêutica anti-coagulante.

A prótese biológica pericárdica PERIMOUNT Magna da Carpentier-
Edwards destina-se a ser utilizada em doentes cuja doença
valvular aórtica se apresenta suficientemente avançada para
justificar a substituição da sua válvula natural por uma prótese.
Também se destina a ser utilizada em doentes com uma prótese
valvular aórtica previamente implantada e que já não se encontre a
funcionar adequadamente, exigindo substituição. Neste último
caso, a prótese previamente implantada é excisada cirurgicamente
e substituída pela prótese de substituição. A válvula pode ser
implantada na posição supra-anular ou intra-anular.

3. Contra-indicações

Não utilizar caso o cirurgião considere que tal seria contra os
melhores interesses do doente. A verdadeira decisão contra ou
a favor da utilização desta válvula deverá pertencer ao
cirurgião, pois só ele pode avaliar todos os diferentes riscos
envolvidos, incluindo a anatomia e patologia observadas na
altura da cirurgia.

4. Advertências

Para uma única utilização

NÃO RE-ESTERILIZAR A VÁLVULA ATRAVÉS DE NENHUM
MÉTODO. 

A exposição da prótese biológica ou recipiente a

irradiação, vapor, óxido de etileno ou a outros esterilizantes
químicos irá tornar a prótese biológica imprópria para utilização.

NÃO CONGELAR NEM EXPOR A VÁLVULA A CALOR EXTREMO.

Cada prótese biológica, no respectivo frasco, é embalada num
recipiente de espuma moldada contendo um indicador de
temperatura, que se destina a monitorizar a temperatura à qual o
dispositivo é exposto durante o transporte. Se o indicador tiver
sido activado, demonstrando que a válvula foi exposta a
temperaturas de congelamento ou sofreu uma exposição
prolongada ao calor, não utilizar a válvula. Consultar a secção
sobre a Conservação (10.3) para mais instruções.

NÃO UTILIZAR

a prótese biológica se o selo inviolável estiver

partido.

NÃO UTILIZAR

se o prazo de validade tiver expirado.

Português

149256001A_EN_ES_PT  16.2.2005  14:30 Uhr  Seite 17

Summary of Contents for 3000TFX PERIMOUNT Magna Aortic

Page 1: ...logy and mechanics of natural heart valves and reported experience with implantation of unstented homografts Refs 5 7 The lightweight wireform frame is made of Elgiloy a corrosion resistant alloy chos...

Page 2: ...ons chemicals antibiotics etc except for the storage solution or sterile physiological saline solution as irreparable damage to the leaflet tissue may result that is not apparent under visual inspecti...

Page 3: ...ression of the valve orifice When using interrupted sutures it is important to cut the sutures close to the knots and to ensure that exposed suture tails will not come into contact with the leaflet ti...

Page 4: ...available on 719 patients requiring isolated aortic valve replacement AVR with the Model 2700 Carpentier Edwards pericardial bioprosthesis with mean follow up of 3 9 years indicate overall actuarial...

Page 5: ...HA functional classification has also been demonstrated postoperatively Forty five percent of the patients are in NYHA Functional Class I at 12 years post implant with the Carpentier Edwards pericardi...

Page 6: ...should contain enough buffered glutaraldehyde storage solution to cover the prosthesis The contents of the jar should be handled in an aseptic manner to prevent contamination Using gloved hand attach...

Page 7: ...recautions Caution Because of the intense temperature and lighting conditions in the operating field the bioprosthesis should be irrigated frequently every 1 to 2 minutes is recommended on both sides...

Page 8: ...ion is not necessary under these circumstances 12 Patient Information 12 1 Registration Information An Implantation Data Card is included in each device package for patient registration After implanta...

Page 9: ...nte en pacientes con ra ces a rticas peque as se ha reducido el di metro de la biopr tesis peric rdica PERIMOUNT Magna de Carpentier Edwards 2 Indicaciones de uso Las v lvulas peric rdicas est n indic...

Page 10: ...entre 2 y 3 meses Transcurrido este per odo se debe suspender el uso de anticoagulantes durante un per odo de 10 d as excepto en aquellos pacientes para los que est indicada una protecci n anticoagula...

Page 11: ...s que contengan calcio en el postoperatorio as como la ingesti n excesiva de leche y derivados l cteos en los ni os Los estudios realizados en animales ref 11 demuestran que la concentraci n elevada d...

Page 12: ...alg n familiar o el m dico de su zona En la tabla 1 se resumen los porcentajes de complicaciones operatorias y postoperatorias en la poblaci n sometida a AVR aislada y a DVR Los porcentajes de complic...

Page 13: ...ds Lifesciences LLC One Edwards Way Irvine CA 92614 5686 EE UU 8 Individualizaci n del tratamiento Los receptores de v lvulas card acas bioprot sicas deber n someterse a terapia de anticoagulaci n exc...

Page 14: ...por s sola del 100 contra todos los posibles contaminantes No se debe intentar volver a esterilizar la biopr tesis peric rdica PERIMOUNT Magna de Carpentier Edwards Precauci n Tanto la v lvula como l...

Page 15: ...i n intra anular se puede utilizar el extremo cil ndrico o de la r plica de la v lvula del calibrador modelo 1130 Para realizar la calibraci n correctamente el calibrador debe estar paralelo al plano...

Page 16: ...olver una v lvula recuperada p ngase en contacto con su especialista local en v lvulas Las v lvulas explantadas deber n colocarse en un fijador histol gico adecuado como formol al 10 o glutaraldeh do...

Page 17: ...tier Edwards foi reduzido para facilitar a implanta o em doentes com ra zes a rticas pequenas 2 Indica es de Utiliza o As v lvulas peric rdicas est o indicadas para utiliza o em doentes que sofram de...

Page 18: ...vulares card acas devem receber uma profilaxia antibi tica adequada durante tratamentos odontol gicos a fim de reduzir o risco de infec o da pr tese Os portadores de pr teses biol gicas valvulares car...

Page 19: ...r ser devolvida sem ser utilizada Esta etiqueta n o dever ser separada da v lvula at imediatamente antes da implanta o Dever se ter cuidado para evitar cortar ou rasgar o tecido do anel de sutura dura...

Page 20: ...tando de dupla substitui o da v lvula DSV com um acompanhamento m dio de 3 7 anos indicam uma taxa actuarial global de sobreviv ncia a 6 anos de 67 2 6 5 Estes dados do grupo de doentes pr aprova o fo...

Page 21: ...doentes que necessitaram de nova opera o explante e a disfun o valvular foi a causa de morte em dois doentes Embora a taxa de sobreviv ncia global dos doentes seja de 45 a 12 anos a taxa de aus ncia d...

Page 22: ...o por parte do cliente ser o considerados como fruto da exposi o a condi es ambientais da responsabilidade do cliente e como tal ser o sujeitos a substitui o a cargo do cliente 10 3 Conserva o As pr t...

Page 23: ...as que o cirurgi o considere necess rias 2 Retirar cirurgicamente as calcifica es do annulus a fim de obter um alojamento adequado do anel de sutura 3 Medir o tamanho do annulus utilizando exclusivame...

Page 24: ...mente a geometria do anel de sutura da v lvula Figura 4b No outro lado do punho existe uma extremidade de r plica da v lvula que reflecte a geometria do anel de sutura da v lvula assim como a altura e...

Page 25: ...am se a utiliza o para os registos hospitalares e do cirurgi o Quando o Registo de Implantes em Doentes receber o cart o ser emitido um cart o de identifica o tamanho carteira que ser enviado ao doent...

Page 26: ...ke Medical Books New York 1982 pp 25 34 17 Ferrans V J et al Structural Changes in Glutaraldehyde Treated Porcine Heterografts Used as Substitute Cardiac Valves Am J Cardiol 41 1159 1184 1978 18 Forfa...

Page 27: ...cation of Tissue Heart Valve Prostheses J Thorac Cardiovasc Surg 62 5 683 689 and 693 695 1971 48 Relland J et al The Third Generation Carpentier Edwards Bioprosthesis Early Results JACC 6 5 1149 1154...

Page 28: ...5 mm 27 mm 29 mm A Di metro del stent malla 19 21 23 25 27 29 B Di metro interior D I del stent 18 20 22 24 26 28 C Altura del perfil 14 15 16 17 18 19 D Di metro del anillo de sutura externo 24 26 28...

Page 29: ...5 1 0 0 0 8 NA Segunda intervenci n relacionada con la v lvula 0 7 0 1 99 8 0 4 0 0 NA Todas las segundas intervenciones 22 4 1 8 75 4 1 8 34 3 2 3 NA Tromboembolismo relacionado con la v lvula 3 1 1...

Page 30: ...9 2 Velocidad M seg media D E 2 80 0 49 2 56 0 46 2 36 0 42 2 15 0 56 2 09 0 27 2 08 0 1 2 46 0 50 n 12 21 15 7 3 3 61 rango 1 90 3 60 1 90 3 90 1 39 2 86 1 00 2 60 1 90 2 40 2 05 2 10 1 00 3 90 Pico...

Page 31: ...acia grados funcionales de la NYHA modelo 2700 Preoperatorio Postoperatorio Clase funcional NYHA Clase funcional NYHA No I II III IV Expiraci n disponible I 18 19 9 II 140 37 35 15 III 181 48 4 1 72 2...

Page 32: ...icaci n N de incidencias N de incidencias Tromboembolismo Trombo 8 3 0 31 1 45 Endocarditis 0 0 7 0 33 Disfunci n de la v lvula 1 0 37 34 1 60 Fuga perivalvular 1 0 37 4 0 19 Complicaci n por anticoag...

Page 33: ...ra 3 A rtico CP1036 45 Figure 4a Aortic Sizer Figura 4a Calibrador a rtico Figura 4a Medidor A rtico CP1036 33 Figure 1 Aortic Figura 1 A rtica Figura 1 A rtico CP1036 46 CP1036 48 CP1036 47 Figure 2...

Page 34: ...Medi o Intra Anular CP1036 39 CP1036 40 Figure 6b Intra Annular Measurement Figura 6b Calibraci n intra anular Figura 6b Medi o Intra Anular CP1036 32 Figure 6c Intra Annular Placement Figura 6c Coloc...

Page 35: ...vapor o calor vapore o a door stoom of eller t rsteriliseret med nga eller por Vapor Dry Heat la chaleur s che trockener W rme seco calore secco droge warmte torrv rme ou Calor Seco Serial Number Num...

Page 36: ...es LLC One Edwards Way Irvine CA 92614 5686 USA 01 05 149256001 Rev A Copyright 2005 Edwards Lifesciences LLC All rights reserved 149256001A Edwards Lifesciences Services GmbH Edisonstr 6 D 85716 Unte...

Reviews: