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Com a mão protegida por luva, encaixar o punho no suporte da
válvula enquanto a válvula se encontra ainda no recipiente.
Para o fazer, basta introduzir o punho no suporte da válvula e
rodar para a direita até se sentir resistência. Utilizando o punho
remover o grampo e a válvula do frasco. Agarrar o grampo
com a mão protegida por luva e continuar a rodar o punho até
estar completamente encaixado como ilustrado na Figura 1.
Não agarrar a válvula.
Ter cuidado para não exercer
demasiada pressão ao rodar, o que poderia empurrar a válvula
para fora do anel retentor e provocar danos na válvula.
Depois de se encaixar o punho, este não deverá ser retirado do
suporte até ao final da implantação e até que o conjunto
punho/suporte seja destacado como uma única unidade e
retirado do campo operatório.
Nota: Recomenda-se a utilização dos punhos Modelo 1111 e
Modelo 1126 (utilização única) com a prótese biológica aórtica.
Retirar o grampo, agarrando-o simultaneamente pela
extremidade e pela aba e deslizando-o em paralelo com a
válvula (Figura 2). Deitar fora o grampo.
Para lavar a válvula, colocar a prótese biológica num mínimo
de 500 ml de soro fisiológico esterilizado. Certificar-se que o
soro fisiológico cobre completamente a prótese biológica e o
suporte. Com a válvula e o suporte submersos, agitar
lentamente a bacia (ou utilizar o punho encaixado para girar
suavemente
a válvula de um lado para outro durante um
período mínimo de 1 minuto). Deitar fora a solução de
lavagem. Repetir este processo uma vez mais, utilizando soro
fisiológico novo, durante um período mínimo de 1 minuto. A
válvula deverá ficar submersa na solução de lavagem final até
que seja necessária, para impedir que o tecido seque.
Precaução: Não permitir que o tecido entre em contacto com a
base ou lados da bacia de lavagem durante a agitação ou
movimentação da válvula. Dever-se-á ter cuidado para
garantir que a etiqueta de identificação não entra em contacto
com o tecido e provoca danos no mesmo. Não se deverá
colocar nenhum outro objecto dentro da bacia de lavagem.
Dever-se-á proceder à inspecção da válvula e remoção da
etiqueta de identificação no momento em que o cirurgião pedir
a válvula para implantação.
11.3 Implantação do Dispositivo
Devido à complexidade e variedade dos procedimentos
cirúrgicos para a substituição de válvulas cardíacas, a escolha
da técnica cirúrgica, devidamente modificada em conformidade
com as
Advertências, Precauções
e
Técnicas
anteriormente
descritas, é deixada ao critério de cada cirurgião. De uma
forma geral, deverão ser utilizados os seguintes passos:
1. Retirar cirurgicamente os folhetos danificados ou
defeituosos da válvula e todas as estruturas associadas que
o cirurgião considere necessárias.
2. Retirar cirurgicamente as calcificações do annulus a fim de
obter um alojamento adequado do anel de sutura.
3. Medir o tamanho do annulus utilizando exclusivamente os
medidores da Carpentier-Edwards, Modelo 1130 aórtico
(Figuras 4a-4c). Os medidores Modelo 1130 podem ser
utilizados para medição tanto na colocação supra-anular,
como na intra-anular, dependendo da preferência do cirurgião.
Implantação e dimensionamento supra-anular:
Utilizando a técnica supra-anular, o anel de sutura da
válvula é colocado acima do annulus, maximizando a área
do orifício da válvula. Muitas vezes pode ser implantado um
tamanho de válvula maior utilizando uma técnica supra-
anular em comparação com uma técnica intra-anular. Este
aumento no tamanho da prótese valvular faculta um melhor
desempenho hemodinâmico. Para uma implantação ideal da
válvula na posição supra-anular, o medidor deverá estar
paralelo ao plano do annulus e deverá ser utilizada a
seguinte técnica de dimensionamento:
Passo 1: Utilizando o medidor Modelo 1130, seleccionar a
extremidade cilíndrica do medidor com maior diâmetro que
encaixe confortavelmente no annulus do doente (Figura 5a).
Passo 2: Depois de verificada a extremidade cilíndrica
adequada, utilizar a extremidade réplica do mesmo medidor
para verificar se o anel de sutura encaixa confortavelmente
acima do annulus (Fig. 5b).
Passo 3: Determinar se é possível aumentar o tamanho da
válvula utilizando a extremidade réplica do medidor com o
tamanho maior seguinte
(Figura 5c). Certificar-se que os
orifícios coronários não estão obstruídos e que os pilares
do stent valvular não interferem com a parede aórtica na
junção sino-tubular (Figura 5d). Se esta extremidade da
réplica de tamanho maior encaixar confortavelmente,
implantar este tamanho da válvula PERIMOUNT Magna. Se
esta extremidade da réplica de tamanho maior não encaixar
confortavelmente, implantar o tamanho da válvula
identificado no Passo 2.
Deverá ser empregue uma técnica de sutura que resulte na
colocação supra-anular da válvula, tal como uma técnica de
colchoeiro horizontal.
Implantação e dimensionamento intra-anular:
Utilizando a técnica intra-anular, a totalidade da válvula,
incluindo o anel de sutura, é colocada dentro do annulus.
Para o dimensionamento intra-anular pode ser utilizada
tanto a extremidade cilíndrica, como a extremidade réplica
da válvula do medidor Modelo 1130.
Para um dimensionamento correcto, o medidor deverá estar
paralelo ao plano do annulus, e a totalidade do medidor,
incluindo a porção do anel de sutura simulado, deverá passar
através do annulus. (Figura 6a-6c). Deverá ser empregue uma
técnica de sutura que resulte na colocação intra-anular da
válvula, tal como uma técnica de colchoeiro com eversão.
4. Suturar a válvula utilizando uma técnica de sutura adequada
que evite os problemas potenciais referidos em
5. Precauções
.
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