Caso o piloto não compense com o freio, o
SOL KANGAROO 2
infla por
si próprio em grandes colapsos assimétricos, na maioria das vezes com
uma curva de 90º.
Atenção:
•
As forças no freio de um parapente duplo são maiores do que num parapente
solo. Na espiral com fechamento de vela, as forças no freio aumentam mais
ainda. Se a espiral não for terminada ativamente pelo piloto, a mesma
continuará até o chão!
Curvas em Negativa:
Para induzir uma espiral negativa (DHV) ou a partir da velocidade mínima
(AFNOR), o piloto deve puxar forte e rapidamente um freio até o final,
soltando o freio exterior.
Durante a negativa, o velame gira relativamente rápido em torno de seu
centro, tendo o seu lado interno voando para trás.
Ao entrar numa negativa não intencional o piloto deve recuperar o vôo
assim que perceber a situação, soltando um pouco o freio puxado para o
velame acelerar e voltar a voar estável, sem perder muita altura.
Ao manter propositalmente uma negativa prolongada, o
SOL
KANGAROO 2
acelera assimetricamente para frente. Uma fechada
frontal assimétrica pode ser bastante impulsiva!
Para recuperação de uma espiral negativa intencional, o piloto deve
soltar o freio puxado e prestar atenção numa forte aceleração do velame.
Wingover:
Para realizar um ‘Wingover’ o piloto deve realizar curvas alternadas,
induzindo grandes pêndulos laterais. Uma possível fechada pode ser
dinâmica.
No
SOL KANGAROO 2
um fechamento assimétrico acontecerá somente
com um ângulo de inclinação lateral muito grande.
Atenção:
•
Uma curva com inclinação lateral maior que 60º é considerada acrobacia.
Front Stall:
Para induzir um ‘Front Stall’, o piloto deve puxar fortemente os tirantes
‘A’. Então o bordo de ataque fecha-se impulsivamente ao longo de todo o
comprimento.
Para voltar ao vôo normal, os freios devem ser acionados de forma firme
e moderada. Durante a manobra os tirantes ‘A’ não devem ser mexidos.
Atenção:
•
A taxa de queda pode ser bastante elevada e o piloto deve prestar atenção na
sua altura!
Emaranhamento (Line Over):
Se ocorrer um engravatamento ou emaranhamento das linhas em torno
do velame durante o vôo, o piloto deve tomar as seguintes providências:
•
Manter o vôo reto, corrigindo a direção suavemente (com muito
tato);
•
Verificar cuidadosamente a situação e identificar a(s) linha(s)
emaranhada(s), puxando-a(s) para desenroscar;
•
Muitas vezes uma bombada nos freios pode ser suficiente e o piloto
deve tentá-la primeiro.
Atenção:
•
Ao puxar 2 linhas, restará somente uma linha ‘A’.
Parachutagem:
O
SOL KANGAROO 2
não tem a tendência de entrar em parachutagem e
recupera por si próprio uma parachutagem intencional provocada por
comando dos freios ou tirantes traseiros.
Caso ocorra uma parachutagem ao sair muito lentamente de um ‘B-Stoll’,
é suficiente puxar um pouco para baixo os tirantes ‘A’, reduzindo o
ângulo de ataque, reordenando e colando o fluxo de ar ao velame.
Pilotagem de Emergência:
No caso de impossibilidade de comando pelos freios, o piloto pode
utilizar-se das linhas ‘D’, dos tirantes ‘D’.
Summary of Contents for KANGAROO 2
Page 24: ......